Os avanços tecnológicos e o crescente aumento da população com acesso à Internet tem mudado a forma como os indivíduos buscam as informações que necessitam, o modo como se comportam no dia a dia com os diferentes artefatos, plataformas online e dispositivos digitais.
Na era da informação e do conhecimento compartilhado, para que os empreendedores possam satisfazer este novo consumidor, muito mais exigente que antes, por ter a possibilidade de escolher o que quer, como quer, onde consumir, ter o poder de adotar ou rejeitar determinado produto, serviço, interface ou sistema de acordo com as experiências proporcionadas pela interação entre eles – “artefato tecnológico e consumidor”, torna-se necessário a compreensão do Design de Interação e algumas de suas ramificações com o objetivo de aplicar tal conhecimento nas empresas dos mais variados segmentos.
Conceito
Design de Interação é uma vertente do design tradicional, cuja filosofia prega o desenvolvimento de projetos a partir da aplicação de conceitos construídos com base na observação das experiências e de testes com usuários, como afirmam PREECE, ROGERS E SHARP (2002) a seguir:
“Design de Interação envolve o desenvolvimento de um plano alimentado pelo uso que se espera do produto, pelo seu domínio-alvo e por considerações práticas relevantes. Designs alternativos precisam ser gerados, captados e avaliados pelos usuários. Para que a avaliação seja bem sucedida, o design deve ser expresso de uma forma com a qual os usuários possam interagir. ”
De acordo com o exposto acima, sua aplicação visa a melhoria da relação homem-máquina, já que o sucesso de um produto no mercado depende muito da experiência interativa que ele pode proporcionar ao usuário.
Através da interação que os indivíduos compartilham significados, mantendo valores, adquirindo novos, atualizando tradicionais ou excluindo os que não constituem mais a realidade objetiva e subjetiva em que vivem. As atitudes, crenças, percepções da comunicação deverão rastrear as análises feitas sobre os processos de interação estabelecidos entre empresas e públicos de interesse.
A interação comunicativa pode ser considerada uma interação que contempla conteúdo e relação – comunicação e meta-comunicação, respectivamente e sempre de maneira interativa tendo o sentido como resultante dessa equação.
TEIXEIRA (2014), consolida o conceito afirmando que a interação, portanto, deve ser entendida como um sistema e não como um conjunto de fatos isolados.
Tão importante quanto a comunicação/conteúdo é a comunicação/relacionamento, ou seja, o aspecto relacional da comunicação humana.
Isso se dá entre indivíduos, grupos, comunidades, ou entre organizações e agentes sociais locais. Sendo um sistema, ele está contido em um meio. Ele é constituído de objetos, rituais, cultura, é o lugar onde as interações ocorrem e as evidências materiais influenciam a interação e a relação a ser construída. Mudanças no meio podem acarretar transformações no relacionamento.
As empresas que almejam atender de maneira efetiva o mercado, conquistar o consumidor atual, manter-se viva e competitiva seja qual for o segmento de atuação, precisa ter o Usuário como foco central em todas as fases de seus projetos, desde a concepção da ideia, elaboração das funções, até a fabricação, pois são eles que irão utilizar ou rejeitar determinado artefato, seja este um sistema, produto ou serviço.
De acordo com PREECE, ROGERS, SHARP (2002), por Design de Interação entende-se criar experiências que melhorem e entendam a maneira como as pessoas trabalham, se comunicam e interagem. É como o projeto de espaços para comunicação e interação humana.
Nesse sentido consiste em encontrar maneiras de fornecer suporte às pessoas .
Para compreender como os usuários agem e reagem a determinadas situações, como eles se comunicam e interagem com os diferentes meios e dispositivos, surge a necessidade de entender como projetar estes diferentes tipos de interfaces interativas de maneira eficaz e prazerosa para este novo consumidor.
A Luminon aplica na prática todos estes conceitos e técnicas e outros conhecimentos para satisfazer nossos clientes de forma plena e desenvolver seus projetos sempre com foco no usuário.
Obrigado!
Escrito por:
Carlos Eduardo Navarro Machado
LUMINON – CEO – Diretor de Comunicação & Marketing
ESPM – Pós-graduado em Marketing & Design Digital
FACHA – Bacharel em Comunicação Social
Habilitação em Publicidade & Propaganda